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1.
Psicol. estud ; 18(4): 621-631, out.-dez. 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-711746

ABSTRACT

O estudo busca estabelecer os fundamentos ontológicos do pensamento de Vygotsky, indicando que a construção teórica erigida pelo e autor está centrada no trabalho, como o complexo que deu origem ao homem como ser social. Tal postulado seria consistente com os princípios do marxismo recuperado por Lukács como uma ontologia do ser social, superadora da tradição metafísica e idealista, firmando, nesse sentido, o caráter radicalmente histórico da essência humana. Apontam-se os equívocos fundamentais operado pelo neovygotskianismo, o qual, tratando as categorias vygotskianas da linguagem, cultura e interação apartadas do princípio marxiano do trabalho, acaba por isolar Vygotsky do campo ontológico e, por extensão, do projeto socialista. Reafirma-se, por fim, que, não obstante a explícita relevância atribuída à dimensão metodológica do marxismo, está pressuposto na obra de Vygotsky, o substrato ontológico sobre o qual se funda o método de Marx.


The study seeks to establish the ontological foundation of Vygotsky's thought, indicating that his theoretical construct is centered upon labor, as the complex which originated man as a social being. This postulate would be consistent with the principles of Marxism, recoveved by Lukács as an ontology of the social being that goes far beyond the metaphysical and idealistic tradition, to assert the radically historical character of human essence. It denounces the fundamental mistakes operated by neovygotskianism, which, treating Vygotskian categories of language, culture and interaction, apart from the Marxist principle of work, ends up by isolating Vygotsky from the Marxian ontological realm, and, by extension, from the socialist project. It is finally reassured that, despite the explicit relevance attributed by Vygotsky to the methodological dimension of Marxism, it is presupposed in the context of his work, the ontological core, which founds Marx's method.


El estudio busca establecer el fundamento ontológico del pensamiento de Vygotsky, indicando que su construcción teórica se centra en el trabajo como el complejo que originó el hombre como un ser social. Este postulado es consistente con los principios del marxismo, recuperado por Lukács como uma ontología del ser social queva mucho más allá de la tradición metafísica e idealista, para afirmar el carácter radicalmente histórico de la esencia humana. Denuncia los errores fundamentales operados por el neovygotskianismo, que, tratando las categorias vygotskianas de la lenguage, cultura e interacción, apartadas del principio marxista del trabajo, termina aislando Vygotsky de la esfera del marxismo ontológico y, por extensión, del proyecto socialista. Finalmente se aseguró que, apesar de la relevância explícita atribuída por Vigotski a la dimensión metodológica del marxismo, se presupone en el contexto de su obra, el núcleo ontológico que funda el método de Marx.


Subject(s)
Humans , Psychology
2.
Psicol. soc. (Online) ; 25(3): 685-694, 2013.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-699168

ABSTRACT

O estudo discute, à luz da ontologia marxiana, o caráter antagônico que marca as relações de trabalho na sociabilidade do capital. Assumindo o trabalho como complexo fundante do ser social e em articulação com a psicologia histórico cultural, averigua o construto teórico de Leontiev, especificamente no que diz respeito ao antagonismo entre sentido e significado do trabalho, o estatuto ontológico do referido fenômeno e as condições de sua resolutividade. Por fim, revisita as elaborações de Mészáros sobre a crise estrutural do capital, a qual, estreitando sobremaneira o campo das possibilidades de realização de objetivações humano-genéricas, torna imperativa a luta emancipatória.


The study discusses, from the standpoint of Marxian ontology, the antagonistic character that constitutes labor relationships in the sociability of capital. Assuming labor as the founding complex of social being, and, in conjunction with historical-cultural psychology, it examines the theoretical construct of Leontiev, specifically with regard to the antagonism between the meaning and sense of labor, the ontological status of this phenomenon as well as its resolution conditions. Moreover, it revisits Mészáros elaborations on the structural crisis of capital, which, significantly narrowing the field of possibilities for the achievement of human-generic objectivations, makes the emancipatory struggle virtually imperative.


Subject(s)
Humans , Capitalism , Communism , Psychology, Social/history , Work/history
3.
Educ. rev ; 27(2): 73-94, ago. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-607565

ABSTRACT

O artigo discute a educação em Lukács, a partir de sua Ontologia do Ser Social. Prioritariamente, destaca os elementos que assinalam o lugar da educação no processo de reprodução social, em cuja dinâmica esta manteria, com o trabalho, uma relação de dependência ontológica e autonomia relativa. Explicita que, se, em sentido lato, a educação é um complexo universal, empenhado em efetivar a apropriação, por parte dos indivíduos, das objetivações constituintes do gênero humano, esta não paira sobre a totalidade social, vinculando-se, em sentido estrito, às necessidades da sociedade de classe. Por esse prisma, a análise lukacsiana permite concluir que o complexo da educação, conquanto impelido a manter o sistema de acumulação privada e a exploração do homem pelo homem sob o capital, pode constituir-se em espaço para objetivação de posições teleológicas voltadas à emancipação humana.


The study discusses the education complex in the context of Lukács' Ontology of the Social Being. First and foremost, it indicates the place of education in the social reproduction process, in whose dynamics, such complex maintains with labor, an ontological dependency and a relative autonomy kind of rapport. It points out that, if, in a lato sense, education represents a universal complex, committed to guarantee that the objectivities which constitute the human gender are appropriated by each individual, it does not hover above social totality, indeed, connecting itself, in a strict sense, to the needs of a class society. From this perspective, Lukacsian analysis allows for the conclusion that, although pushed towards the reproduction of private accumulation and man by man exploitation under the capital system, education may also represent a field for the activation of teleological positions aiming the human emancipation.

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